PAPA FRANCISCO RELATA O MOMENTO DA SUA VOCAÇÃO
Quando rondava os 17 anos, em um 21 de setembro (dia em que na Argentina os jovens celebram o dia do estudante), preparava-se para sair e festejar com seus companheiros. Mas decidiu começar o dia visitando sua paróquia. Quando chegou, encontrou-se com um sacerdote que não conhecia e que lhe transmitiu uma grande espiritualidade, pelo que decidiu confessar-se com ele. “Nessa confissão me aconteceu algo estranho, não sei o que foi, mas que me mudou a vida; eu diria que me surpreenderam de baixa guarda.” Mais de meio século depois, interpreta assim o fato: “Foi a surpresa, o estupor de um encontro; dei-me conta de que me estavam esperando. Isso é a experiência religiosa: um estupor de encontrar-se com alguém que está esperando você. Desde esse momento, Deus é para mim quem ‘se faz primeiro’. Você busca a Deus, mas Deus procura você primeiro. Você quer encontra-lo, mas ele o encontra primeiro”. “Primeiro, eu contei ao meu pai e a ele lhe pareceu muito bom. Mas a reação de minha mãe foi diferente. A verdade é que a boa velha ficou chateada.
(El Jesuita. Conversaciones con el cardenal Jorge Bergoglio, SJ., Sergio Rubín e Francesca Ambrogetti, Vergara editor, pp. 45-47)
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